Está em pleno andamento a pressão dos produtores de cana e etanol para que o governo aumente o volume do álcool na mistura da gasolina vendida nos postos de combustíveis. Atualmente, ele é de 27%, mas há diferentes interesses em atuação no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Para a indústria automotiva, há preocupação com o desempenho dos motores a gasolina, mas os flex representam 85% da frota de veículos leves. Para os motores que funcionam com os dois combustíveis, a homologação técnica é de desempenho ótimo com 22% de álcool anidro na gasolina. Se, por um lado, o aumento da mistura do álcool na gasolina reduz a emissão de poluentes fósseis, por outro lado há preocupação com o efeito inflacionário. O consumidor final pode gastar mais para abastecer seu carro. O CNPE é integrado por 17 representantes de ministérios.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília
Foto: Marcelo Theobaldo, Agência O Globo