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Intervenção em combustíveis alimenta ansiedade fiscal

O presidente do Banco Central vem, repetidamente, procurando baixar a ansiedade dos que estão pessimistas com a perspectiva fiscal do Brasil. O ministro Paulo Guedes é outro integrante do governo que, tradicionalmente, se manifesta de maneira otimista. O problema é que o presidente Jair Bolsonaro, alguns ministros e vários líderes políticos do Centrão vêm mantendo vivo o medo de o país abandonar a responsabilidade fiscal e levar a dívida a uma situação insustentável, o que pode, no limite, impor o dilema da dominância fiscal que prejudica a política monetária. Bolsonaro já vinha sendo criticado por ter prometido reajustes salariais para policiais federais, o que detonou uma campanha que pode confrontá-lo com os 570 mil servidores civis que não foram contemplados. Não bastasse, piorou a situação ao dizer que prepara um pacote para reduzir as oscilações de preços dos combustíveis e da energia elétrica ao renunciar de receita tributária federal. São péssimos sinais que mostram um impulso de privilegiar medidas eleitoreiras que, certamente, vão punir todos os brasileiros.

Arnaldo Galvão – Direto de Brasília

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