A indicação de Rodolfo Fróes para a diretoria de política monetária do Banco Central subiu no telhado. Fontes do Ministério da Fazenda chegam a descartar totalmente a possibilidade de que ele seja indicado. Com experiência em fintechs e criptoativos, Fróes teve o nome ventilado pela imprensa e confirmou ao Valor Econômico que fazia “parte do processo” de escolha dos novos diretores, erro básico em se tratando de política. A indicação nunca foi confirmada oficialmente. Desde então ele vem sofrendo um processo de desgaste público com a revelação de informações, como sua sociedade com o trio de sócios das Lojas Americanas e uma doação eleitoral ao Partido Novo, que enfureceu o PT. Além disso, passou a ser alvo de críticas do mercado. As indicações devem acontecer depois da volta de Lula e Haddad da China.
Ricardo Galhardo – Direto de São Paulo
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