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Haddad mantém super ricos na mira, apesar de Lira

O Ministro da Fazenda disse hoje em entrevista ao Metrópoles que parte da esquerda defende déficit fiscal e parte dos super ricos não quer pagar imposto. A somatória desses comportamentos, segundo ele, não dá uma boa coisa, mas prometeu buscar o equilíbrio sem dogmas. Arthur Lira já deixou claro seu foco na Reforma Tributária. Haddad ressaltou que vai propor uma recomposição das receitas, o que significa rever incentivos fiscais, e mudar as normas que dão vantagens injustificadas aos pagamentos de juros sobre capital próprio, subvenções de custeio, fundos exclusivos e offshores. Ele elogiou a aprovação do PL do Carf na Câmara para acabar com o que chamou de privatização da Receita Federal que tem R$ 1,3 trilhão para serem julgados. Haddad comentou que o governo quer aprovar a MP 1171, que trata da correção da tabela do IR e das offshores. Revelou que vai negociar com o relator 19 sugestões que deixarão o texto mais claro. Sobre os fundos exclusivos, Haddad disse que são 2,4 mil fundos beneficiados com tributação menor que somam R$ 800 bilhões. O discurso é que se trata de um privilégio enquanto trabalhadores pagam IR sobre seus salários.

Arnaldo Galvão – Direto de Brasília

Foto: MF

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