O ministro da Fazenda prevê que a alíquota dos impostos que serão criados com a Reforma Tributária será de aproximadamente 25%, mas essa carga estará condicionada a uma boa calibragem das exceções pelos senadores e deputados. Ele prometeu dar publicidade a um estudo de impacto das exceções aprovadas na Câmara. O secretário extraordinário Bernard Appy está trabalhando nesses modelos que serão enviados ao relator no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM). Fernando Haddad reconheceu que se a Reforma Tributária não for neutra, não será aprovada no Congresso. Na avaliação dele, a carga que os consumidores pagam atualmente chega a 34% e os impostos que a PEC 45 criou – IBS e IS – replicando o modelo do IVA, estão abaixo do que hoje representam ICMS, IPI, PIS, Cofins e ISS.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília
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