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Governo volta a pensar em ajuda a caminhoneiros

Reprodução ACidade ON

Convencido de que não há como criar mecanismos para subsidiar os combustíveis de forma generalizada para beneficiar toda a população e tentar neutralizar o impacto da alta dos preços determinados pela Petrobras, o governo volta a pensar em favorecer segmentos isolados, como os caminhoneiros autônomos, importante base de apoio eleitoral do presidente Jair Bolsonaro. O fato de 30% do diesel ser importado, de acordo com fontes palacianas, inviabiliza a concessão de subsídios. Como o governo não quer abrir essa nova frente de batalha, a ideia estaria descartada. Ajudar os cerca de 780 mil caminhoneiros, com uma espécie de correção da tabela de frete com mais frequência, para compensar o reajuste do preço dos combustíveis, é uma das ideias em estudo no Planalto. Tentar mexer no valor do emplacamento de caminhões é outra opção que está sendo pensada. Mas os estudos ainda são iniciais e estão em fase de busca de alternativas.
Ontem, uma fonte, ao falar sobre a pressão dos caminhoneiros, comemorou a notícia de que uma ala dos autônomos, tendo à frente Chorão, um dos líderes da greve de 2018, deu declarações de que quer promover um ato contra a Petrobras. A proposta significaria uma vitória para Bolsonaro, que teria conseguido convencer e mobilizar um importante segmento do setor de que a Petrobras, e não ele, tem responsabilidade nos seguidos reajustes dos preços.

Tânia Monteiro – Direto de Brasília

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