O governo pretende montar uma verdadeira operação de guerra para tentar evitar que a desoneração tributária, que se espera ver refletido no preço do litro dos combustíveis, não se perca na mão de atravessadores. Para isso, pretende monitorar de perto as distribuidoras, por exemplo. Paralelamente, o governo vai tentar buscar junto à Petrobras, a quem teceu novas duras críticas nesta segunda-feira, uma melhoria na administração dos preços dos combustíveis. Mas não citou exatamente como faria isso. O presidente Bolsonaro tem repetido que nos Estados onde o ICMS dos combustíveis chega a 35%, a redução dos preços pode chegar a R$ 2,00 com as medidas adotadas pelo governo, já na semana seguinte que o teto de ICMS for aprovado no Senado. Nos Estados que estão na casa dos 17%, a redução deverá ficar, nas suas contas, em R$ 1,00. Esse resultado, na avaliação do governo, traria um impacto positivo sobre toda a cadeia de produção, tendo reflexos na redução da inflação e, como consequência, nos seus índices de popularidade.
Tânia Monteiro – Direto de Brasília