A equipe econômica não tem, neste momento, uma análise completa para discutir com o presidente Lula o que será feito da segunda etapa da Reforma Tributária. As mudanças em impostos e contribuições sobre a renda das pessoas e sobre o lucro das empresas podem ficar para 2025 porque, neste ano, a prioridade é a da tramitação dos projetos de lei decorrentes da Emenda Constitucional 132 que mudou o sistema tributário sobre o consumo. As eleições municipais vão esvaziar o Congresso no segundo semestre, o que deixa para os seis primeiros meses de 2024 toda a agenda prioritária do Executivo e da Mesa da Câmara. Nesse contexto, Fernando Haddad admitiu em entrevista ao Globo, no começo de janeiro, que a segunda etapa da Reforma Tributária pode ficar para 2025.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília
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