O monitoramento de todos os passos dos dirigentes sindicais e das entidades que representam funcionários das carreiras de Estado indica às autoridades de segurança do Palácio do Planalto que, até o momento, é mínima a possibilidade de um conflito que paralise a máquina administrativa federal. Nesse contexto, o presidente Jair Bolsonaro não decidiu o que fazer com as reivindicações de reposição das perdas salariais provocadas pela inflação, que já passou dos 12% se for considerado apenas a variação do IPCA nos últimos doze meses até abril. Os policiais rodoviários federais prometem uma grande manifestação em Brasília, em 1º de junho, mas, para vários ministros, trata-se apenas de mais um movimento legítimo das campanhas salariais. A expectativa é a de Bolsonaro tomar uma decisão em maio.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília