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Galípolo: discussão das renuncias será permanente

Ao mesmo tempo em que o governo Lula pressiona o Congresso para defender o aumento da tributação dos mais ricos, o movimento contrário às mudanças ressalta que o equilíbrio fiscal tem de ser alcançado por meio do corte de gastos. Os dois lados têm argumentos legítimos para justificar suas posições, mas, neste momento, o Executivo não tem votos suficientes. O presidente da Câmara, Arthur Lira, não gostou do caminho escolhido pelo governo para vincular a tributação das offshores com o aumento do salário-mínimo e a correção da tabela do Imposto de Renda. Lira retomou a defesa da Reforma Administrativa que promete cortar o custo da máquina federal. O diretor de Política Monetária do Banco Central disse hoje na Fiesp que a sociedade tem de avaliar se as renúncias fiscais estão funcionando e se os resultados delas são adequados. Gabriel Galípolo comentou que os gastos tributários pesam tanto quanto as despesas dos programas sociais, mas ele prefere preservar o apoio aos mais pobres. O diretor admitiu que não há “bala de prata” e que a discussão desse tema será permanente. O objetivo do governo, segundo ele, é jogar luz nesses privilégios e, consequentemente, constranger quem se beneficia de renúncias que não trazem vantagens para a sociedade.

Arnaldo Galvão – Direto de Brasília

Foto: Diogo Zacarias, MF

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