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Fim do contingenciamento seria enorme avanço

As propostas de mudança do teto de gastos discutidas internamente por várias equipes do Ministério da Economia trariam, segundo técnicos, enorme avanço político se acabassem com os contingenciamentos necessários atualmente para a execução da lei orçamentária segundo as diretrizes fiscais previstas na Constituição e em outras normas legais. A expectativa no ME é a de ser publicado um texto para discussão em novembro. Técnicos do Tesouro propuseram que a relação entre a dívida líquida do governo geral e o PIB seja a referência para uma nova dinâmica do crescimento do gasto. Na eventualidade de descumprimento da meta de resultado primário, seria possível apresentar justificativas, mas sem o bloqueio de verbas previstas no orçamento. A Emenda Constitucional 95, aprovada no fim de 2016, estabeleceu o teto de gastos, mas a experiência mostrou que há necessidade de mudança. Isso já foi aprovado pelo Congresso no episódio da PEC dos Precatórios, mas não foi suficiente. O Congresso vem ocupando espaço no poder de definir o orçamento da União e o fim dos contingenciamentos pode significar uma distensão nessa disputa.

Arnaldo Galvão – Direto de Brasília

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