Não há, neste momento, discussão sobre mudança das metas fiscais, principalmente a de zerar o déficit primário em 2024. Fernando Haddad considera difícil o cumprimento dessas promessas, mas factível e, obviamente, dependente da aprovação das propostas de tributação que elevam a arrecadação e foram enviadas ao Congresso. Dois deputados próximos do presidente Arthur Lira têm se manifestado com preocupação sobre as promessas de Haddad. O relator do marco fiscal, Cláudio Cajado (PP-BA), divulgou que será impossível zerar o déficit no ano que vem se a receita não for aumentada em R$ 168 bilhões. Ele informou que conversou com o relator da LDO, Danilo Forte (União-CE), e ressaltou a importância de preservar a credibilidade e manter as metas fiscais. Cajado disse que não aceita o desperdício do esforço de aprovação de um texto de consenso para o novo marco fiscal.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília
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