A privatização da Petrobras depende, primeiramente, da reeleição do presidente Jair Bolsonaro. Ultrapassado esse obstáculo, falta desfecho político que confirme o plano de vender o controle da gigante estatal defendido abertamente pelos ministros Paulo Guedes e Adolfo Sachsida. Da mesma maneira como aconteceu com a Eletrobras, a ideia inicial dessa privatização não contemplava o formato final aprovado na MP 1031. Obstáculos políticos existem e, no caso da Petrobras, serão maiores. No âmbito técnico, reportagem da Folha de S.Paulo revelou que a PGFN tem parecer que alerta para o risco de perdas e conflito judicial se o formato escolhido for o de renunciar ao controle da companhia sem contrapartida, o que seria uma espécie de doação.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília