As medidas de aperfeiçoamento das normas que podem estimular o crédito aproximam as agendas do ministro da Fazenda e do presidente do Banco Central por meio do objetivo comum de aumentar a concorrência entre instituições financeiras e melhorar as garantias aos investidores. O secretário de Reformas Econômicas, Marcos Barbosa Pinto, deixou claro que o Brasil tem enorme potencial para os segmentos do mercado de capitais e dos seguros. As medidas propostas pelo governo, são, na avaliação dele, de interesse geral e de longo prazo em um cenário onde todos ganham. O ruído entre Lula e Roberto Campos Neto é recorrente e evidente por causa da Selic em 13,75% ao ano, mas a próxima reunião do Copom, em 2 e 3 de maio, terá ambiente diferente porque o texto do projeto de lei do novo marco fiscal já é público. Por outro lado, a agenda de competitividade e regulação do Banco Central é, sem dúvida, um campo de trabalho comum e de convergência com o Ministério da Fazenda.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília
Foto: Sergio Lima/Poder 360