A nomeação de Guilherme Bibiani Neto para a função de Corregedor da Receita Federal mostra a força da corporação. O nome dele tinha sido enviado à Casa Civil em 2021, quando José Barroso Tostes Neto era secretário da Receita. Naquela oportunidade, Bibiani teria sido vetado pelo senador Flávio Bolsonaro e a nomeação dele não se realizou. O plano do filho do ex-presidente Jair Bolsonaro era o de indicar Dagoberto da Silva Lemos, mas ele foi igualmente vetado por Tostes. A mediação da crise foi feita pelo ex-ministro Paulo Guedes e a solução encontrada foi a de escolher João José Tafner, auditor considerado apoiador de Bolsonaro. Com a portaria de nomeação de Bibiani publicada hoje no Diário Oficial da União, fica demonstrada a força política da corporação independentemente de quem está ocupando a Presidência da República.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília
Foto: Divulgação