O diretor de Política Monetária do Banco Central disse há pouco em evento aberto que os países emergentes não têm boa notícia quando os Estados Unidos pagam juros mais altos para os seus títulos. Gabriel Galípolo procurou comentar as decisões que reduziram a Selic desde agosto e citou o contexto internacional que as autoridades monetárias têm de considerar. Outra dificuldade além do impacto dos juros mais altos nos Estados Unidos é o preço do petróleo afetado por diversos fatores que passam pela guerra na Ucrânia e pelo comportamento dos maiores produtores. Impactos inflacionários externos desafiam os que apostam em um ciclo mais longo de redução da Selic. A pesquisa semanal Focus tem expectativa de Selic em 11,75% no fim deste ano e 9% no fim de 2024.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília
Foto: Kevin Lamarque, Reuters