O ONS disse hoje, em sessão da Comissão da Crise Hídrica, que o nível de chuvas positivo dos últimos dias não é uma garantia para o próximo ano. Luiz Carlos Ciocchi, diretor-geral do ONS, ressaltou que em outros momentos o Brasil já teve início de verão com chuva que depois, por questões de clima, se transformaram em períodos mais secos e que não há como prever os próximos meses. Por conta da apreciação da indicação de André Mendonça para o STF, a sessão foi consequentemente esvaziada. O presidente da Comissão já esperava pela ausência dos senadores e foi ele, junto com o relator José Aníbal, que fizeram a pouca pressão sobre os convidados. O centro do debate foi o custo da energia, que passou a ser o principal foco da comissão depois do arrefecimento da crise hídrica. Os senadores criticaram a possibilidade de uma MP com um novo empréstimo às distribuidoras. Diferente da Conta-COVID, o novo empréstimo pode ter um peso maior porque usará a taxa Selic atual de 7,75%, com perspectiva de aumento nos próximos meses. O diretor-geral André Pepitone negou que a operação seja uma pedalada tarifária no setor elétrico.
Equipe BAF – Direto de Brasília