Na reunião do chamado Conselhão, o presidente Lula ouviu alertas dos setores produtivo e financeiro sobre preocupações do rumo da economia. Até mesmo o ministro Fernando Haddad citou alguns focos de atenção sem, no entanto, enfrentar Lula.
O presidente da CNI, Ricardo Alban, falou em dívida pública ruim e risco de agravamento do cenário inflacionário. Já o presidente da Febraban, Isaac Sidney, observou que nenhum governo está livre do descontrole fiscal.
Haddad reconheceu a pressão dos gastos públicos e a deteriorização das expectativas internas, além da necessidade do equilíbrio fiscal pelo lado da receita e da despesa. O ministro demonstrou publicamente que ainda defende a revisão de gastos, mas vê sua margem de manobra cada vez mais reduzida.
Equipe BAF – Direto de Brasília
Foto: Breno Carvalho