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Desgaste com altos preços na reeleição também pesou

Além da busca de mais poder no governo por Paulo Guedes, a necessidade de tirar pedras do caminho para a reeleição de Bolsonaro pesou na discussão entre o ministro da Economia e o presidente, que levou à demissão de Mauro Coelho e a sua substituição por Caio Andrade. A avaliação na área política do governo é que os constantes reajustes de preço dos derivados do petróleo e os altos preços em vigor vêm trazendo prejuízos incalculáveis à sua campanha. No Planalto, de acordo com um interlocutor do presidente, a intenção é que a mudança de comando da Petrobras possa ajudar a resolver a questão. Outra ideia é que o novo presidente da Petrobras, um comunicador social por formação, ajude a descolar do presidente Bolsonaro qualquer responsabilidade sobre o reajuste dos preços. Além disso, na opinião de uma fonte do palácio, essa nomeação abre “uma avenida” para que se amplie as discussões e se tente apressar a apresentação de propostas em direção à privatização da Petrobras e também da PPSA, empresa estatal responsável pela parte da União no pré-sal.

Tânia Monteiro – Direto de Brasília

André Valentim / Divulgação

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