Em sua primeira entrevista, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Diogo Abry Guillen, comentou a revisão da expectativa de crescimento do PIB neste ano, de 1% para 1,7%, mas ponderou que grande parte do aperto monetário ainda vai se fazer presente, o que faz esperar desaceleração da atividade nos próximos trimestres. A última pesquisa Focus disponível, realizada em 3 de junho, trouxe mediana de 0,76% para 2023. A Receita Federal divulgou os dados da arrecadação em maio e os aumentos reais se mantiveram, mas em queda por causa das desonerações. No período janeiro-maio, a receita administrada foi 7,51% maior que a do mesmo período do ano passado. Se a comparação for entre os primeiros quadrimestres deste ano e de 2021, a elevação foi de 8,48%. Em maio, o segmento de combustíveis e o Imposto de Renda recolhido na fonte sobre aplicações financeiras puxaram a alta, impulsionados pela inflação e pelo aumento dos juros.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília