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Congresso ocupa espaço e deixa fiscal mais imprevisível

A ocupação do poder orçamentário pelo Congresso é um movimento que se destacou no governo de Michel Temer e se intensificou com Jair Bolsonaro, mas reduz a previsibilidade fiscal. O presidencialismo de coalizão precisa dos parlamentares. Deputados e senadores precisam do orçamento para mostrar que se preocupam com os eleitores em seus redutos. O fato de o Congresso exercer suas prerrogativas – o orçamento é uma delas – não é necessariamente um problema fiscal. O risco está na forma como esse poder é exercido. Em meio à tensão dessa relação entre Executivo e Legislativo, Banco Central e Ministério da Economia procuram dar mensagens de otimismo para tentar controlar as expectativas, mas têm seus ruídos. Roberto Campos Neto repete que os números do fiscal surpreenderam positivamente, mas reconhece que tornar permanentes os auxílios emergenciais deste semestre é um problema. Paulo Guedes disse que o BC cochilou um pouco, mas foi o primeiro a acordar porque foi sacudido com o aviso, dado por ele, de que é independente.

Arnaldo Galvão – Direto de Brasília

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