Inflação em queda e PIB crescendo mais que o esperado são duas condições que vão permitir um ciclo mais longo de queda da Selic, mas há riscos externos com potenciais choques do petróleo e do dólar. Técnicos da equipe econômica avaliam que, neste momento, parece mais provável contar com reduções da Selic até 10,75% e, depois, a depender da conjuntura, cortes menores de 0,25pp. O ministro da Fazenda e o presidente do Banco Central têm expressado preocupação com o cenário internacional que, infelizmente, se deteriorou despois da guerra em Israel. Independentemente de condições financeiras mais desfavoráveis aos países emergentes, um agravamento do conflito no Oriente Médio poderia trazer mais instabilidade para as decisões do BC.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília
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