O diretor de Política Econômica do Banco Central comentou hoje, em evento do Itaú, que a comunicação institucional já admite a palavra “adverso” para se referir mais claramente aos riscos do cenário externo. A esse fator se somou a maior incerteza fiscal no Brasil. Diogo Guillen disse que, depois de o país passar pela incerteza da meta de inflação, agora há a credibilidade da meta fiscal. Na avaliação dele, isso se resolve atuando com credibilidade e reputação. Ele também alertou que nem sempre uma política fiscal mais expansionista gera mais crescimento. Na verdade, isso pode até reduzir a atividade econômica. Ao responder pergunta sobre inflação e atividade em 2024, o diretor revelou que não é o membro do Copom que avaliou que o cenário externo introduz um viés assimétrico altista no balanço de riscos.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília
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