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Campos Neto vê crescimento estrutural melhor

O presidente do Banco Central disse hoje no tradicional almoço de fim de ano da Febraban que alguns dados microeconômicos estão melhorando e que o significado mais provável dessa variação é o de que o crescimento estrutural melhorou um pouco ou que o Brasil pode crescer mais com menos inflação. Roberto Campos Neto acrescentou que ficou mais claro que a relação entre mão de obra e inflação ficou mais favorável. Hoje, no início da manhã, o diretor de Política Econômica do BC foi mais cuidadoso ao comentar o crescimento estrutural em evento do Barclays. Diogo Guillen disse que é prematuro afirmar que o PIB potencial aumentou, apesar de reconhecer que as reformas tiveram impacto positivo. No almoço da Febraban, Campos Neto ressaltou que os diferenciais de taxas de juros real e nominal caíram em relação aos EUA, mas o ritmo de corte da Selic em 50 pontos-base é apropriado. Na avaliação do presidente do BC, o contexto inflacionário do Brasil ainda requer de juros no campo restritivo e o ritmo segue nas próximas reuniões. Para Campos Neto, não é adequado adotar um guidance terminal e há espaço para seguir na forma comunicada. O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, e o ministro chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, foram ao almoço da Febraban e reiteraram o compromisso de o governo perseguir a meta fiscal de equilíbrio entre receitas e despesas em 2024. O vice-presidente Geraldo Alckmin participou remotamente e afirmou que o Brasil está melhorando e os comportamentos do câmbio, do risco-país e dos juros mostram essa evolução.

Arnaldo Galvão – Direto de Brasília

Foto: Divulgação

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