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Campos Neto foi diplomático na defesa do Pix

Acolher os bancos e preservar a diplomacia regulatória pareceu terem sido os motivos de o presidente do Banco Central desmentir que o sistema de pagamento instantâneo Pix causou grandes perdas às instituições financeiras. O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Casa Civil Ciro Nogueira tinham reagido ao manifesto em defesa da democracia, assinado pela Febraban, e atribuíram essa adesão às perdas bilionárias provocadas pelo Pix. Essa atitude causou ruído em um setor que tem colaborado com o desenvolvimento do Pix desde o governo de Michel Temer e, mais recentemente, com a agenda open finance do Banco Central. O veloz desenvolvimento tecnológico, a abertura do mercado financeiro e as políticas de aumento da competição provocam tensões em um ambiente onde o BC é órgão regulador do sistema financeiro e, ao mesmo tempo, condutor das políticas monetária e cambial. A autonomia operacional do Banco Central, garantida por lei, vai sendo testada e exige diplomacia de Roberto Campos Neto.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília

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