O governo Lula contesta fortes blindagens contra a interferência política na administração do Estado. O caso mais ruidoso é o da lei que garantiu autonomia operacional ao Banco Central. Outra briga aguarda decisão do STF, mas, igualmente, decorre de lei aprovada pelo Congresso que autorizou a privatização da Eletrobras. A AGU contestou algumas normas e aguarda despacho do ministro relator Nunes Marques. O conceito de corporation, companhia sem controlador definido, é o ponto em comum nos casos da Eletrobras e da Vale. Essa ex-estatal da mineração tem sido citada, neste momento, nas especulações sobre a existência de negociações para que o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, seja aprovado para o cargo de CEO. O site da Vale informa que, de acordo com a posição das ações em 30 de junho, Previ tem 8,72%, Mitsui&Co tem 6,31% e Blackrock Inc tem 6,10%. Outros acionistas com menos de 5% de participação não estão identificados no montante de 74,56%. Ações em tesouraria representam 4,31%.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília
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