O presidente Roberto Campos Neto tem ressaltado que a agenda do Banco Central está atenta às tendências de inovação tecnológica e, nessa perspectiva, considera que a grande briga é pelo canal, não pelo produto. Ele afirma que os bancos vão construir seus agregadores de serviços financeiros e que esse é um movimento saudável. Ele admite que ainda há o desafio de monetizar os dados que, atualmente, ficam com as gigantes globais de tecnologia e com os maiores bancos, mas o Pix foi estratégico para democratizar a oferta de serviços por instituições financeiras. Na visão dele, a corrida por mensageria, pagamentos e conteúdo significa controlar anúncios, vendas pagamentos e avaliações dos serviços pelos usuários por meio da inteligência artificial. Para Campos Neto, as big techs cresciam muito nessa verticalização, mas o Pix foi uma forma barata de democratizar e elevar a competição nos mercados de serviços financeiros.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília