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BC autônomo tem de conviver com rivalidade fiscal

A campanha da reeleição do presidente Jair Bolsonaro e a pressão exercida pelas pesquisas de intenção de voto que mostram o ex-presidente Lula próximo de vencer no primeiro turno provocam situações reveladoras. Ontem, o ministro Paulo Guedes deixou clara sua irritação com comentários de diretores do Banco Central sobre a sua condução da política fiscal. Elogiou Roberto Campos Neto, mas criticou diretores do BC que, na sua avaliação, cometem “erros técnicos” ao não enxergar o investimento privado como força que impulsiona a atividade. “Falam muito de risco fiscal, mas o Brasil caminha para um superávit primário”, lamentou. Guedes disse que enquanto o BC se preocupava com o fiscal, ele alertava para o erro do juro negativo. Os integrantes do Copom iniciam hoje sua reunião e divulgam amanhã decisão sobre a Selic. Os comentários sobre a política fiscal continuarão a ser feitos por eles, independentemente da irritação de Guedes ou do ministro da Fazenda de Lula.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília

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