O aumento do valor do gás natural, pressionado principalmente pela crise energética internacional, deve afetar mais uma vez a conta de energia dos brasileiros. A avaliação interna da área técnica do Executivo é de que a bandeira escassez hídrica não está dando mais conta de bancar a operação das térmicas com aumento do insumo e, com isso, aumentando o déficit na conta-bandeira. O governo deve se reunir no início da próxima semana para mapear melhor a situação. Por enquanto, o MME pretende procurar outras saídas para aliviar o caixa das distribuidoras antes de avaliar um novo reajuste da bandeira tarifária. A associação de distribuidoras deve participar das negociações. As empresas vão voltar a discutir a possibilidade de um novo empréstimo, como foi feito na Conta-COVID, mas tudo indica que a Economia segue sem disposição de abrir novos créditos extraordinários para atendê-las. Caso repassem os valores para um reajuste na bandeira, a tarifa pressionará ainda mais a inflação. Se decidirem por um novo empréstimo, o Orçamento fica mais apertado e o consumidor também terá que pagar a operação mais para frente, junto com as parcelas da Conta-COVID que seguem na conta de luz até 2025.

Equipe BAF – Direto de Brasília

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