O ministro do Trabalho disse ao BAF que a proposta de regulação do trabalho por meio de aplicativos deve, provavelmente, ficar para o segundo semestre. Luiz Marinho comentou que as prioridades deste semestre são a retomada da política de valorização do salário-mínimo e as negociações para mudanças nas normas trabalhistas e sindicais. O conceito ideal, segundo o ministro, é o de o governo intermediar as conversas entre representantes de empregados e de empregadores que valorizem o trabalho. No caso dos aplicativos, há uma realidade mais nova que demanda a limitação da jornada diária, remuneração mais digna e proteção social. Na avaliação de Marinho, o trabalho por meio de aplicativos não pode ser um sugador de horas do trabalhador em uma relação impessoal. Para ele, o aumento da produtividade passa por uma relação de trabalho mais saudável.
Equipe BAF – Direto de Brasília
Foto: Valter Campanato, Agência Brasil