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Apelo eleitoral convenceu Guedes

Embora tenha se cacifado recentemente, inclusive com menção do próprio presidente Bolsonaro de que continuaria como ministro da Economia em um eventual segundo mandato, Paulo Guedes foi vencido pelo argumento eleitoral, lembrado pela ala política do governo e martelado na cabeçada do presidente. O argumento dos auxiliares políticos sobre as planilhas apresentadas por Guedes foi que Bolsonaro foi eleito por 58 milhões de pessoas e era a elas que ele devia um gesto e uma explicação. Embora derrotado na sua ideia de não abrir o cofre, o ministro acabou por encontrar fórmulas para ajudar a reduzir o preço dos combustíveis. Na reunião de ontem, Guedes ouviu que a política econômica tem de se adaptar à realidade do momento e que, em ano eleitoral, é fundamental que se saiba mudar de rota, sem perder o timing, sob o risco de perder a eleição. Apesar de os números mostrarem que a economia começou a dar sinais de melhora, o desemprego diminuiu e a inflação pode ceder, a ala política alertou que o sinal precisava ser dado agora, para que a sensação de melhoria na vida das pessoas venha já em julho, a tempo de Bolsonaro dar uma virada nas pesquisas.

Tânia Monteiro Direto de Brasília

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