Após semanas de pressão das distribuidoras, a Aneel está avaliando internamente a possibilidade de aumentar o empréstimo para cobrir as despesas das companhias com a crise hídrica no ano passado. Um dos maiores fiadores do aumento é o MME. O receio do governo é realizar a operação, que depois será repassada aos consumidores, e ainda assim ter um aumento substancial na conta de luz neste ano, durante as eleições. Para isso, seria necessária uma nova tranche do empréstimo, possível na nova proposta que está sob consulta pública na agência. As distribuidoras calculam que seria necessário pelo menos mais R$ 1,6 bilhão para cobrir os custos que têm tido com importação de energia e geração térmica. Hoje, a proposta da agência é de que o socorro ao setor seja de até R$ 5,6 bilhões, que será pago na tarifa de luz junto com os juros.
Equipe BAF – Direto de Brasília