A equipe econômica do governo Lula foi obrigada a divulgar o projeto de lei das diretrizes orçamentárias (PLDO) de 2024 antes de revelar os detalhes do novo marco fiscal. Estão disponíveis apenas as linhas gerais que seguem a dinâmica de as despesas crescerem menos que as receitas. Nesse contexto, é esperada para amanhã a divulgação do projeto de lei complementar que vai substituir o teto de gastos, mas a promessa de resultados primários fica como uma âncora momentânea. Para o Executivo, vai haver déficit primário do governo central equivalente a 0,5% do PIB neste ano. Para 2024, a meta é o equilíbrio e superávits primários de 1% são previstos para 2025 e 2026. Na avaliação da ministra Simone Tebet, a realidade posterior à pandemia é a de maior gasto em todos os países. Ela ressaltou que as três travas para as despesas surpreenderam alguns porque vieram de um governo desenvolvimentista.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília
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