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Ampliar autonomia é sonho do BC independente

A Lei Complementar 179, publicada em 25 de fevereiro do ano passado, é motivo de orgulho e comemoração do ministro Paulo Guedes, do presidente Roberto Campos Neto e de todos os que defendem mecanismos que reduzem o risco de interferência do governo, gestor da política fiscal, na condução da política monetária. A lei prevê autonomia operacional, o que é um avanço, mas o presidente do BC já deixou claro que o ideal seria agregar as autonomias financeira e administrativa. Ontem, Campos Neto revelou que foi contrário à previsão legal da recondução. Explicou que, em tese, essa possibilidade expõe o chefe da equipe que conduz as políticas monetária e cambial à barganha para permanecer no cargo. A eleição deste ano põe no radar os cenários mais prováveis para Campos Neto na presidência do BC até 31 de dezembro de 2024. Se o ex-presidente Lula for eleito, serão dois anos desafiadores, mas ele teve à frente do BC Henrique Meirelles por oito anos seguidos. Se o presidente Jair Bolsonaro for reeleito, cai a temperatura das especulações e fica a expectativa de ele deixar o BC sem ser reconduzido.

Arnaldo Galvão – Direto de Brasília

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