A bancada ruralista quer apresentar argumentos técnicos para o PL do mercado de carbono, em análise na CAE do Senado. As tentativas são para reunião com o relator, senador Tasso Jereissatti (CE), ou com sua equipe antes do texto ser levado a voto, mas as conversas ainda não foram agendadas. Se a tentativa não surtir efeito, a ideia é dialogar com a Comissão Mista de Meio Ambiente. A FPA vai, num primeiro momento, apresentar sugestões ao texto e pedir informações sobre os impactos do projeto, em especial no que diz respeito a programas já existentes voltados para a descarbonização, Renovabio entre eles. Citam também as indefinições sobre a incorporação ou não de iniciativas municipais e estaduais voltadas para a sustentabilidade. Não é a única dúvida sobre o projeto, citam ruralistas. Argumentam que não está clara qual é a metodologia de verificação e as referências de precificação, além da crítica sobre os critérios setoriais. O agro vai insistir que a adesão precisa ser voluntária, porque as reservas legais estabelecidas pelo Código Florestal já são cumpridas, sem que isso represente um pagamento por serviços ambientais.
Equipe BAF – Direto de Brasília
Foto: Greg Baker, AFP