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A racionalidade dos argumentos no Congresso

A Câmara tentará votar amanhã o PL 4173/2023 que muda a tributação de offshores e fundos exclusivos, mas ainda há obstáculos a vencer nesta semana, que não terá o presidente Arthur Lira no Brasil. O relator, Pedro Paulo (PSD-RJ), trabalha em alguns ajustes e pretende assumir outra tarefa importante para os planos do governo em aumentar a arrecadação. O PL 4258/2023 trata do fim dos pagamentos de juros sobre capital próprio não teve relator escolhido. Os dois projetos podem representar aproximadamente R$ 30 bilhões anuais a mais nos cofres federais, mas Pedro Paulo, um dos vice-líderes do governo na Câmara, defende mais controle dos gastos e não apenas aumento da arrecadação para equilibrar as contas públicas. Se Fernando Haddad tem argumentos racionais e legítimos para defender o aumento da carga tributária dos contribuintes mais ricos, o mesmo vale para os que defendem mais disciplina nos gastos. Esse é o ponto central que vai mobilizar as discussões e negociações dos parlamentares neste último trimestre com as votações da LDO e da LOA.

Arnaldo Galvão – Direto de Brasília

Foto: Reprodução

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