O Ministério da Economia vai encolher independentemente de quem será eleito. A superestrutura que concentrou o poder de cinco ministérios ruiu quando Jair Bolsonaro decidiu acomodar seu aliado Onyx Lorenzoni e recriou o Ministério do Trabalho. Ontem, o presidente lançou a um grupo de empresários a promessa de ressuscitar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, não necessariamente nesse formato. Conselheiros da campanha Lula-Alckmin consideram que a volta dos ministérios da Fazenda e do Planejamento é consensual neste momento. O poder em Brasília é exercido principalmente por quem tem mandato popular, mas é muito sensível a distribuição desse poder entre as forças políticas que sustentam o governo no ambiente do presidencialismo de coalizão.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília