O presidente do Banco Central reconhece que os governos têm grande dificuldade para cortar gastos de maneira estrutural e que uma Reforma Administrativa “bem feita” pode capturar os ganhos futuros e melhorar as expectativas. O presidente Arthur Lira voltou a defender o andamento da Reforma Administrativa, o que contrasta com os interesses do governo Lula. O ponto levantado por Roberto Campos Neto – uma reforma bem feita – explica a dificuldade política que paralisou essa iniciativa no Congresso durante o governo de Jair Bolsonaro. O desgaste com o funcionalismo público e o lobby das carreiras de Estado mais privilegiadas minaram o discurso do corte permanente de custo da máquina federal.
Arnaldo Galvão – Direto de Brasília
Foto: Sergio Lima, Poder 360