A decisão por reonerar ou prorrogar o subsídio tributário para a gasolina e o álcool ainda não foi tomada pelo Planalto, segundo integrantes da reunião mais cedo entre Lula e Jean Paul Prates. Na ocasião, Lula buscou conselhos sobre qual seria o melhor cenário. O presidente também quis saber sobre quanto tempo poderia demorar a implementação de uma nova política de preços da petroleira e ouviu, mais uma vez, que é um processo demorado. A Fazenda segue apontando que a volta dos tributos seria o mais adequado, mas o impacto político do aumento do preço dos combustíveis tem feito a ala política defender uma prorrogação da isenção dos tributos federais, como externado por Gleisi Hoffmann. Dentro da Petrobras, há expectativa de que os preços possam ser mantidos com uma margem de defasagem, como foi feito no governo de Bolsonaro, para evitar impactos maiores com a possibilidade de aumento dos preços dos combustíveis.
Equipe BAF – Direto de Brasília
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