Lula quer executar um plano emergencial de combate à fome nos primeiros 100 dias de governo, caso seja eleito. João Paulo Rodrigues, da coordenação nacional do MST, disse que já existe uma disputa “dentro do governo” sobre qual seria a melhor forma de viabilizar as medidas. Ele defende que seja via cooperativas. A ideia é canalizar verbas públicas para cooperativas de trabalho, crédito e produção, urbanas e rurais, em todo o país. Essas cooperativas aumentariam a quantidade de trabalhadores que passariam a ter renda e sairiam da situação de vulnerabilidade alimentar. Segundo ele, uma das fontes de recursos pode ser o BNDES. Outro grupo defende concentrar esforços na reativação do cadastro único, abandonado por Bolsonaro. O tema ainda está em discussão na campanha.
Ricardo Galhardo – Direto de São Paulo