Como o BAF vem dizendo desde as primeiras notícias sobre uma possível tentativa de impugnação das eleições, a ação não iria prosperar no TSE. Alexandre de Moraes rejeitou o processo e aplicou grave multa ao PL. Bloqueou também o uso do fundo partidário até que os R$ 22,9 milhões sejam pagos. Ainda não está claro se o partido poderá ou não usar os recursos de tal fundo para quitar o débito. A decisão, que será referendada tanto pelo TSE quanto pelo STF, talvez com alguma modulação, mas sem alteração em seu cerne, é tudo aquilo que Valdemar da Costa Neto não queria. Ele abraçou o bolsonarismo para formar uma grande bancada e obter mais recursos do fundo partidário e eleitoral. Tudo o que aconteceu ontem já estava mais ou menos desenhado por Moraes e sua equipe. Os técnicos do TSE já possuíam estudo que derrubava a tese do PL. Quando o caso chegou à corte, nenhuma questão que ainda não havia sido respondida pelos técnicos apareceu. E Moraes já trabalhava com a hipótese de aplicar sanção bastante severa contra o partido por tentar tumultuar as eleições.
Severino Motta – Direto de Brasília
Foto: Reprodução TSE