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Sem clima para atritos

Ministros do STF consultados pelo BAF não acreditam em escalada de atritos entre Câmara e STF por causa da decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou que, mesmo no Congresso, seja colocada tornozeleira eletrônica em Daniel Silveira. Na avaliação de um deles, o Supremo já deveria ter julgado este caso. Apesar de a data do julgamento ter sido marcada somente para 20 de abril, os ministros entendem que o deputado será condenado pela Corte. Hoje, Arthur Lira distribuiu nota oficial reconhecendo que decisões judiciais devem ser cumpridas, mas ressalvou que “a inviolabilidade da Casa do Povo deve ser preservada”. Para os ministros, Silveira é “algo menor” na relação com o Legislativo. Segundo as fontes, a intenção da Corte já era marcar logo o julgamento, mas a nota de Lira agilizou esse processo. Para os ministros, a temperatura hoje é diferente lá de atrás, quando havia um ingrediente adicional: a ira de Jair Bolsonaro. No momento, o clima é considerado “calmíssimo” perto do que já se viu, embora reconheçam que, com a proximidade das eleições, o ambiente político ficará ainda mais hostil. Ainda de acordo com as fontes, apesar das ameaças do presidente Bolsonaro de questionamento do resultado das eleições, tudo não passará de retórica. Um dos ministros manteve conversas com representantes do alto escalão militar e disse que todos foram taxativos de que as Forças Armadas estão completamente fora de qualquer envolvimento político e apenas acompanhando, de longe, o desenrolar dos acontecimentos.

Tânia Monteiro e Severino Motta – Direto de Brasília

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