O TSE está preparando uma espécie de blitz de observadores internacionais para as eleições deste ano. Em 2018 e 2020 somente a OEA acompanhou os pleitos. Desta vez, além da Organização dos Estados Americanos, a Corte Eleitoral está em conversas com o Carter Center, ParlaSul, três outras entidades internacionais e… a União Europeia. Oficialmente, o TSE diz que quer a presença de observadores internacionais para que os relatórios, sempre trazendo sugestões, sejam usados para “aprimorar” as rotinas das eleições. Na prática, não é preciso muito pensamento para saber que a Justiça Eleitoral quer garantir o máximo de atestados de lisura para uma eleição que já foi chamada de fraudada antes mesmo de acontecer.
Severino Motta – Direto de Brasília