Apesar da tropa bolsonarista que chegará ao Congresso em fevereiro, os ministros do Supremo avaliam que ataques institucionais à Corte só acontecerão se Jair Bolsonaro, que acabou o primeiro turno com votação bastante superior ao que indicavam as pesquisas, for reeleito. Caso o outro candidato consiga superar o presidente, a análise dos magistrados é que nenhum tipo de movimento, seja para alterar o tamanho da Corte, seja para o impedimento de ministros, prospere. Enquanto aguardam o resultado da urna, o acordado entre os 11 togados é que nenhuma matéria de muito impacto seja apreciada, com exceção de algum tema muito relevante que seja apresentado à Corte e necessite de urgência.
Severino Motta – Direto de Brasília
