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Inércia significaria entregar o Governo ao PT, diz aliado

Um interlocutor direto do presidente Bolsonaro disse ao BAF que a reunião de ontem e o anúncio das medidas pelo governo para reduzir os preços dos combustíveis selaram a “libertação” de Bolsonaro do “terrorismo psicológico” submetido por Paulo Guedes. De acordo com essa fonte, Bolsonaro havia sido “abduzido” por Guedes, que o apavorou dizendo que não podia gastar porque poderia pagar muito caro por isso lá na frente. A ala política, no entanto, tentava convencer o presidente de que em todos os países os governos estavam tomando medidas para ajudar a população. E mais, que se já estávamos vivendo a catástrofe financeira, então que se tomasse alguma medida, para mostrar que o presidente se importava com a população. Se, ao final, não der certo, paciência. E se morrer na praia, pelo menos, morreu lutando e não permanecendo parado, seguindo a receita de paralisia de Guedes. O “xeque-mate” para convencer o presidente de que precisava agir foi alertá-lo e provar a ele que, se não fizesse nada, estaria entregando o governo ao PT por antecipação. Fazer nada é desistir do governo, ressaltou a fonte, acentuando que, as medidas adotadas podem até não dar em nada, mas foram adotadas para diminuir o preço dos combustíveis. O dado de uma das pesquisas de que 42% das pessoas acham que o responsável pela inflação é o presidente mexeu com Bolsonaro e ajudou a convencê-lo a contrariar Guedes.

Tânia Monteiro – Direto de Brasília

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