Braga Netto, por determinação da lei, deixará o Ministério da Defesa junto com os demais ministros candidatos. A ideia é que ele se filie mesmo ao PL, o que aconteceria neste grande ato que está previsto para domingo, com a presença do presidente Bolsonaro. O ato seria de lançamento da pré-candidatura de Bolsonaro mas, para evitar questionamentos à lei eleitoral, o evento agora está sendo chamado de “Movimento Filia Brasil”. Ter presidente e vice-presidente do mesmo partido é muito pouco usual, mas trata-se de uma decisão atípica. O PP não estava disposto a filiar alguém tão alheio aos seus quadros, uma vez que seria um comprometimento além do que o partido deseja para os próximos quatros anos. No caso dos Republicanos, também não houve grandes interesses, já que a ideia é focar na filiação de ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, candidato ao governo de São Paulo, para trazer muitos deputados federais no Estado, ampliando a bancada a ser liderada pelo deputado Marcos Pereira. A previsão é de que, após deixar a Defesa, Braga Netto se integre ao comitê de campanha e ajude nos ajustes do programa de governo, para que não fique sem função.
Tânia Monteiro – Direto de Brasília