Apesar do anúncio feito na live da quinta-feira passada, em tom de ameaça, de que o seu partido iria contratar uma empresa privada para auditar as urnas do TSE, até agora nem o presidente Bolsonaro, nem o presidente do PL, Waldemar Costa Netto, nem o comando da campanha apresentaram a empresa que deverá realizar o trabalho. Não há sinal de que a contratação da empresa privada e independente esteja em andamento. Nem no Planalto, nem no gabinete do senador Flávio Bolsonaro, nem no PL, que pagaria pelo trabalho da empresa, há informações sobre a contratação. A proposta, que é legal e está prevista na lei eleitoral, ainda é considerada uma incógnita de como seria feita. Na live, Bolsonaro chegou a dizer que essa auditoria não será feita após eleições e que, uma vez ela contratada, a empresa já começaria a trabalhar. Diante do ineditismo e dificuldade de colocar em prática a ideia, no Congresso, há quem acredite que essa fala de Bolsonaro tenha sido apenas mais uma de suas bravatas. Bolsonaro chegou a dizer que caso o custo do contrato ficasse muito alto, que pediria auxílio a outras siglas aliadas. As legendas ainda não foram procuradas.
Tânia Monteiro – Direto de Brasília