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Haddad faz defesa do Executivo no orçamento

A decisão do STF contra o orçamento secreto era esperada por Fernando Haddad, mas ele procurou medir as palavras para preservar a delicada negociação da PEC da Transição na Câmara, prioridade do momento. O futuro ministro da Fazenda prometeu anunciar medidas conjunturais e estruturais depois da posse do novo governo e disse que vai criar um grupo de acompanhamento do risco fiscal. “É possível que em janeiro já tenhamos um cenário de sustentabilidade das contas públicas”, avisou. Ele ressaltou que o Congresso pode e deve ter participação na política orçamentária, desde que sejam respeitados os princípios constitucionais de transparência e a margem de discricionariedade que é, por outro lado, prerrogativa do Executivo. Apesar de, aparentemente, a decisão do STF enfraquecer o centrão e fortalecer o próximo governo, Haddad disse que a solução precária é pior que a negociada. Lula foi eleito com vantagem de pouco mais de dois milhões de votos sobre Jair Bolsonaro, mas tem de construir um apoio parlamentar muito maior do que os senadores e deputados eleitos pela federação do PT, PSB, PSOL-Rede e PDT.

Arnaldo Galvão – Direto de Brasília

Foto: Reprodução CNN

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