Servidores das agências reguladoras, representados pelo sindicato das agências (Sinagências), estão atuando publicamente para tentar derrubar uma das nomeações feitas por Lula para a ANA, afirmando que as indicações estão em desalinho com a lei.
O sindicato afirma que Larissa Rêgo (atual coordenadora de departamento no Ministério da Integração Regional) e Leonardo Góes (presidente da Embasa, de saneamento na Bahia) não têm experiência comprovada.
Os ataques ao nome de Larissa vão para o lado político: a Sinagências divulgou que ela seria ligada à extrema direita, pois teria sido assessora de Osmar Terra, ex-ministro que durante a pandemia propagou informações falsas sobre a Covid.
Tal movimento mira três frentes: derrubar as indicações pelo argumento legal (falta de experiência e ser do setor regulado), inviabilizá-los via pressão política interna no Poder Executivo – por ser nome supostamente ligado à grupos de direita – e alinhar os senadores de esquerda e de governo a derrubarem as indicações na sabatina no Senado, caso as outras tentativas não funcionem.
Como não há comissões instaladas no Senado, não há previsão de realização das sabatinas.
Equipe BAF – Direto de São Paulo
Foto: Raylton Alves / Banco de Imagens ANA
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