O Senado deve priorizar o PL 412/2022 que regulamenta o mercado de carbono, de autoria do senador Chiquinho Feitosa (União-CE), ao invés do PL 2148/2015, do deputado Jaime Martins (PSD-MG). O PL 412/2022 foi aprovado em outubro, de forma terminativa, na Comissão de Meio Ambiente, cuja relatora foi a senadora Leila Barros (PDT-DF) – ela é a mais cotada para exercer a mesma função, embora o presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) ainda não tenha batido o martelo. O PL do Senado teve trechos aproveitados pelo deputado Aliel Machado (PV-PR), mas ele rejeitou o texto principal e deu preferência ao PL 2148/2015. O presidente Arthur Lira (PP-AL) mudou o regimento interno da Câmara para que matérias da Casa tenham preferência sobre as do Senado. Com isso, a palavra final seria dos deputados. Porém, Pacheco está incomodado com isso e deve optar por um entendimento de que o que vale é o texto que foi aprovado pelos senadores. Com isso, a matéria não retornaria à Câmara.
Chico de Gois – Direto de Brasília
Foto: Senado Federal